Quinze nomes de mulheres que chefiam as maiores instituições culturais do Brasil para você conhecer
Em 2021 o circuito de arte testemunhou um evento histórico com a nomeação de Laurence des Cars como diretora-presidente do Louvre. Apesar da curadora já liderar anteriormente uma instituição de grande porte em Paris, o Musée d’Orsay, o museu mais visitado do mundo, por mais de dois séculos desde a sua fundação em 1793, nunca havia tido uma diretora mulher.Nos últimos anos, pouco a pouco, o movimento de liderança feminina em instituições prestigiosas vem ganhando força. Nomes como Tate, Museus do Vaticano, National Gallery of Art, Philadelphia Museum of Art e, mais recentemente, o Museu e Fundação Guggenheim, destacam-se como exemplos dessa transformação.Em território nacional a executiva Andrea Pinheiro assume a presidência da Fundação Bienal de São Paulo a partir deste mês – a instituição, que existe desde 1962, até hoje só havia sido dirigida por uma mulher, Maria Rodrigues Alves (1992-1993). Simultâneamente, a psicóloga Natália Cunha passa a dirigir o Museu das Favelas, instituição da capital paulista inaugurada em 2022. Em contrapartida com a série de estreias que tem rompido com as tradições essencialmente masculinas, o Museu da Imigração, por sua vez, traça uma história de mais de três décadas confiando consistentemente sua direção a mulheres notáveis: Jussara Nunes Ferreira (1993-1994); Midory Kimura Figuti (1995- 2004); Ana Maria Leitão (2005-2010); Marília Bonas Conte (2012-2017); Alessandra Almeida (2018-hoje).No entanto, mesmo com exemplos de avanços numéricos promissores em vista, é necessário refletir sobre o reconhecimento e visibilidade dessas líderes que por muitas vezes acabam por ser eclipsadas por figuras masculinas que, em outros cargos, encabeçam as programações dos museus e adquirem maior protagonismo no circuito.Pensando nisso, listamos aqui mais de dez nomes de mulheres que ocupam os cargos mais altos dos maiores museus do Brasil para você conhecer.